Falar do Alto da Boa Vista sem citar a Floresta da Tijuca não é tarefa fácil, os dois se confundem e são referências ambientais mundialmente conhecidas. Mas como já existe ampla difusão em diversos veículos de informação a respeito da floresta (fauna, flora, área de abrangência, sensibilização ambiental, ameaças etc.) vamos citar aqui, sobre o bairro propriamente dito, somente as suas particularidades.
Bucólico seria uma palavra injusta para caracterizar o local, embora próxima da realidade, em função de sua calma habitual em todos os sentidos no que diz respeito a clima.
Uma palavra que mesclasse entre o poético e o provinciano seria a definição mais próxima de sua personalidade, de suas ladeiras curtas, de seu silêncio infinito, atmosfera leve e sons da mata sempre próximos e ao nosso redor.
Carlos Drummond de Andrade, em um de seus poemas, lembra que para se andar pelas ruas de Ouro Preto é preciso ter entrega de turista, de estar aberto a todas as visões e observações de uma cidade que representa um espaço de tempo.
Da mesma maneira, andar pelas ruas do Alto requer um certo sentimento de observação, de sensibilidade urbana voltada para a presença da mata e sentidos atentos a seus sinais vitais, pulsantes de todas as maneiras, de todas as suas cores, de todos os tons de cinza em seus dias nublados enevoados, em suas nascentes e em seus bebedouros. Requer uma entrega aos próprios sentimentos da alma local e a uma magia quase imperceptível em cada pedra no meio do caminho.
Uma palavra que mesclasse entre o poético e o provinciano seria a definição mais próxima de sua personalidade, de suas ladeiras curtas, de seu silêncio infinito, atmosfera leve e sons da mata sempre próximos e ao nosso redor.
Carlos Drummond de Andrade, em um de seus poemas, lembra que para se andar pelas ruas de Ouro Preto é preciso ter entrega de turista, de estar aberto a todas as visões e observações de uma cidade que representa um espaço de tempo.
Da mesma maneira, andar pelas ruas do Alto requer um certo sentimento de observação, de sensibilidade urbana voltada para a presença da mata e sentidos atentos a seus sinais vitais, pulsantes de todas as maneiras, de todas as suas cores, de todos os tons de cinza em seus dias nublados enevoados, em suas nascentes e em seus bebedouros. Requer uma entrega aos próprios sentimentos da alma local e a uma magia quase imperceptível em cada pedra no meio do caminho.
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Mirante Bela Vista - 500 metros de altitude - aproximadamente 3 km de asfalto em bom estado. Acesso pela rua Amado Nervo, a primeira à esquerda depois da praça do Alto, de quem vem da Tijuca, e primeira à direita para quem vem da Barra, depois do "Postinho" (posto de gasolina). Ótimo visual da zona norte e Baía de Guanabara, Maracanã etc. Nos dias mais claros é possível visualizar até a Serra dos Órgãos. |
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